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Você vai morrer. O que você está fazendo sobre isso?


Hoje estou a mais de 2 mil quilômetros de Montenegro, do ladinho de Cuiabá, no Mato Grosso. Nessa viagem de férias, enquanto conversava com um irmão de ofício, por assim dizer, surgiu a questão: “Se você sumisse hoje, a sua comunidade perceberia? Você faria falta?”. Em um primeiro momento, se você pensar e responder que não, pode ir por dois caminhos: o primeiro é o egoísta, pensando que a comunidade não lhe dá valor, não se importa com você; o segundo é o correto, pensando que você não está sendo útil o suficiente para essa comunidade ao ponto de ser sentida a sua falta quando você partir. 

O que você tem feito hoje voltado à sua comunidade? O que você tem feito hoje que não é exclusivamente para melhorar a sua própria vida e, talvez, das pessoas da sua família? É muito fácil se indignar vendo a pobreza no continente africano, ou mesmo na Venezuela, onde uma cesta básica está custando 3 salários mínimos e as pessoas estão comendo lixo na rua; mas você se indigna com aquele mendigo na praça da sua cidade que passa fome? Ou você só o julga, colocando-o em uma posição de culpado de sua própria tragédia e, por isso, merecendo estar daquela forma? 

É muito comum classificar e julgar as pessoas em posições de risco, colocando-as em um lugar distante de você para que não sinta a obrigação de ajudá-las. É muito comum, mas muito errado. Você, como ser humano, precisa olhar para outro ser humano e ver nele seu irmão. Uma vida que, internamente, só quer o mesmo que você: ser amado, sentir que as pessoas se importam com você, ter uma vida decente e ser feliz. É só isso que importa, de fato, para qualquer ser humano. E isso é privado de grande parte da população, inclusive muito próximo a você. 

Faça a diferença na sua família, faça a diferença na sua rua, no seu bairro, na sua comunidade. Uma vida que você ajuda dará sequência, como um efeito dominó. Você precisa ser o exemplo e você precisa fazer tanto para que, quando partir, todos sintam verdadeiramente o impacto da sua falta. Esse amor pelo ser humano só traz frutos positivos e sua vida melhorará muito. Seja um exemplo, seja humano.

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5 Séries de Fantasia da NETFLIX que me inspiram

Isso talvez você não soubesse sobre inspiração. E, falar de inspiração para escrever é sempre muito bom. Para quem me conhece e sabe que eu me inspiro muito em músicas na hora de criar meus personagens e histórias, talvez seja novidade saber que, muitos insights para a criação dos livros nascem também ao assistir e ler o trabalho dos outros. Afinal, é assim que funciona a inspiração. Quando vemos uma história bem contada, com personagens muito bem construído, se temos a mente imaginativa, logo já viajamos em possibilidades e opções que poderiam acontecer e, assim, muitos outros cenários e personagens nascem. Hoje a Netflix é, para mim, a casa onde eu mais assisto séries e filmes de ficção e fantasia e, por isso, escolhi cinco dos quais me inspiraram muito em criar outras histórias e personagens. A primeira série que não poderia deixar de citar é Cidade Invisível, baseada na história criada por Raphael Draccon e sua esposa, Carolina Munhóz. Dois Best-sellers nacionais de peso. O R

A Saga Draconiana encerra o Arco de Sophie Dupont, depois de 7 anos.

  Depois de mais de sete anos, desde o lançamento de A Saga Draconiana – Sophie Dupont e o Drakkar de Prata , eis que se encerra o arco da história de Sophie Dupont, com o lançamento de A Saga Draconiana – Sophie Dupont e a Mãe dos Dragões . O arco, composto de três volumes, possui um total de mais de mil páginas, e conta a história de Sophie, uma menina adotada cuja vida é caótica, cheia de guinadas e desventuras; porém, em determinado momento, ela descobre que pertence a uma espécie única: Os Drakkars . Descendentes de humanos com os Antigos Lordes Dragões. O primeiro volume, chamado A Saga Draconiana – Sophie Dupont e o Drakkar de Prata foi lançado ainda em 2013, o que faz com que todo o arco tenha levado sete anos para ficar pronto. Um número bastante auspicioso, por assim dizer. E, por isso, é com muito carinho que trago hoje a notícia de que, finalmente, o livro A Saga Draconiana - Sophie Dupont e a Mãe dos Dragões já está disponível. Seja em Livro Impresso ou para Kindle

Fragmentos Draconianos N1: O Sopro Relâmpago

  Era uma afronta que eu, filho de uma das mais influentes famílias do meio Drakkar, não conseguisse dominar um Sopro de Classe B, como o Sopro Relâmpago . Aquilo era ridículo. Ser um Drakkar Azul era algo que impunha respeito e, não conseguir trazer aqueles relâmpagos para o plano físico na frente dos meus colegas, fez-me parecer um perdedor. – Maldita Margareth – resmunguei comigo mesmo – Com aquele risinho irônico só porque vai disputar a Graduação... – Charles!   – chamou-me Ferdinand, meu colega de quarto. Um Drakkar Verde, boa vida. – O que foi? – inquiri ríspido. Estava descontente comigo mesmo e não estava afim de conversas. – Viu a nova Drakkar? – ele perguntou – Linda. Cabelos platinados até as costas, olhos azuis como o oceano... Balancei a cabeça e segui em frente, ignorando-o. Ferdinand passava mais tempo paquerando as garotas do que se dedicando a estudar o Sangue Draconiano e a praticar os Sopros. Era um Drakkar de qualidade muito inferior e, claro, eu não