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Se não tem estômago, não leia…


O dia 10 de Janeiro de 2020 vai ficar marcado na minha mente, pelo resto da vida. Nesse dia perdi uma de minhas irmãs – a mais nova delas – para as complicações de um processo de tratamento que não estava mais dando certo. 

“A vida é injusta”, com certeza, pensou alguns familiares e os amigos mais próximos que a conheciam. “Deus é injusto”, alguns devem ter pensado também, com aquela raiva natural de quem perde alguém amado; aquela inconformidade. Porém, eu não. 

Não que eu não sinta a dor da perda, e sei que sentirei a sua falta, pois a amava muito e era para mim uma segunda mãe. Todavia, ao longo da minha vida, tive a graça de estar sempre conectado a algo maior, algo além, a Deus. E, através dessa conexão, aprendi muito, e também entendi que a vida segue um fluxo claro e simples: você nasce, cresce, apaixona-se, vibra, chora, envelhece e, eventualmente, parte para outro caminho: o Oriente Eterno, de onde vem toda a verdadeira luz. 

A grande diferença está entre realmente compreender isso, esse processo natural da existência. A grande maioria das pessoas imagina como é e quer acreditar que seja assim, porém poucos realmente internalizam que as coisas são assim e essa partida é só uma etapa vencida para iniciar uma nova aventura em terras desconhecidas. A vida segue, ninguém realmente morre. 

A questão é que esse momento em que estamos interagindo uns com os outros aqui, nessa Terra, é fugaz e fugidio; tão breve que não deveríamos perder tempo com tristezas, com mágoas ou outros vícios. Essa vida aqui é demasiada efêmera para que seja desperdiçada com tão baixos sentimentos. Por isso, meu texto de hoje é sobre amor. Esse amor fraternal, onde um ser humano deveria amar o outro pelo simples motivo de ser humano. Mesmo sem conhecer, mesmo sem nunca ter visto aquela pessoa, ame-a. Ela é como você e não é livre de vícios, de tristezas e dor. Ela, como você, também precisa de amor, e precisa de carinho e atenção. Ela, como você, é a expressão do amor dado por Deus: ela vive. 

Há muito aprendi uma expressão com meus irmãos que diz: “Se quiser bem empregar a vida, pensa na morte”. A morte é a maior niveladora de todos, é justa sobre o pobre e o rico, sobre o doente e o saudável. E ela vem, e não avisa. Por isso viva, perdoe, ame e não desperdice esse presente de Deus com sentimentos ruins. Você nasceu do amor, para amar.

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5 Séries de Fantasia da NETFLIX que me inspiram

Isso talvez você não soubesse sobre inspiração. E, falar de inspiração para escrever é sempre muito bom. Para quem me conhece e sabe que eu me inspiro muito em músicas na hora de criar meus personagens e histórias, talvez seja novidade saber que, muitos insights para a criação dos livros nascem também ao assistir e ler o trabalho dos outros. Afinal, é assim que funciona a inspiração. Quando vemos uma história bem contada, com personagens muito bem construído, se temos a mente imaginativa, logo já viajamos em possibilidades e opções que poderiam acontecer e, assim, muitos outros cenários e personagens nascem. Hoje a Netflix é, para mim, a casa onde eu mais assisto séries e filmes de ficção e fantasia e, por isso, escolhi cinco dos quais me inspiraram muito em criar outras histórias e personagens. A primeira série que não poderia deixar de citar é Cidade Invisível, baseada na história criada por Raphael Draccon e sua esposa, Carolina Munhóz. Dois Best-sellers nacionais de peso. O R

A Saga Draconiana encerra o Arco de Sophie Dupont, depois de 7 anos.

  Depois de mais de sete anos, desde o lançamento de A Saga Draconiana – Sophie Dupont e o Drakkar de Prata , eis que se encerra o arco da história de Sophie Dupont, com o lançamento de A Saga Draconiana – Sophie Dupont e a Mãe dos Dragões . O arco, composto de três volumes, possui um total de mais de mil páginas, e conta a história de Sophie, uma menina adotada cuja vida é caótica, cheia de guinadas e desventuras; porém, em determinado momento, ela descobre que pertence a uma espécie única: Os Drakkars . Descendentes de humanos com os Antigos Lordes Dragões. O primeiro volume, chamado A Saga Draconiana – Sophie Dupont e o Drakkar de Prata foi lançado ainda em 2013, o que faz com que todo o arco tenha levado sete anos para ficar pronto. Um número bastante auspicioso, por assim dizer. E, por isso, é com muito carinho que trago hoje a notícia de que, finalmente, o livro A Saga Draconiana - Sophie Dupont e a Mãe dos Dragões já está disponível. Seja em Livro Impresso ou para Kindle

Fragmentos Draconianos N1: O Sopro Relâmpago

  Era uma afronta que eu, filho de uma das mais influentes famílias do meio Drakkar, não conseguisse dominar um Sopro de Classe B, como o Sopro Relâmpago . Aquilo era ridículo. Ser um Drakkar Azul era algo que impunha respeito e, não conseguir trazer aqueles relâmpagos para o plano físico na frente dos meus colegas, fez-me parecer um perdedor. – Maldita Margareth – resmunguei comigo mesmo – Com aquele risinho irônico só porque vai disputar a Graduação... – Charles!   – chamou-me Ferdinand, meu colega de quarto. Um Drakkar Verde, boa vida. – O que foi? – inquiri ríspido. Estava descontente comigo mesmo e não estava afim de conversas. – Viu a nova Drakkar? – ele perguntou – Linda. Cabelos platinados até as costas, olhos azuis como o oceano... Balancei a cabeça e segui em frente, ignorando-o. Ferdinand passava mais tempo paquerando as garotas do que se dedicando a estudar o Sangue Draconiano e a praticar os Sopros. Era um Drakkar de qualidade muito inferior e, claro, eu não