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Aprenda com ela, antes que ela venha


A morte é o maior segredo da vida, e também sua maior niveladora. Ela vem, na maioria dos casos, sem aviso e ceifa ricos e pobres, sábios e tolos, jovens e velhos. Ela é imparcial em sua própria regra e faz o que precisa ser feito para que a natureza mantenha seu curso, tal como foi estabelecido em algum momento no universo. E ela vem, ela é inevitável. A morte, desde tempos imemoriais, recebeu diversas interpretações e explicações. Porém, como se explica o nada, o cessar de existir, o partir, algo que é inconcebível à nossa mente limitada ainda viva, algo que é incognoscível? Na literatura, temos muitos depoimentos de quem já partiu e regressou do além túmulo, porém mesmo esses não são consistentes uns com os outros ao explicar o que há do outro lado da cortina final. 

No ocidente, os casos mais conhecidos de retorno dos mortos se dão na Bíblia, onde Lázaro e Jesus retornam à vida, sendo o primeiro ressuscitado pelo segundo, e Jesus, por Deus. Mas e a morte? O que ela é? Ainda que, todavia, não saibamos o que caracteriza de fato o estado de morto, podemos aprender com a morte; pois sua lição é dura e fria: “Se quiseres bem empregar a vida, pensa na morte”. Essa frase ensina que o único momento que temos para viver está entre o dia em que nascemos e o dia em que seremos ceifados; e é durante esse período que devemos transformar o mundo ao nosso redor. Fazer o que deve ser feito para o engrandecimento da humanidade e do ser humano como um todo. Fazer o bem. Porém, seria somente esse momento de vida o tempo no qual existimos? 

Pois bem, isso ainda é, como disse, desconhecido e por isso devemos entender que precisamos viver nossas vidas da melhor forma possível para que, se não houver nada posterior, vivemos bem; se houver, vivemos corretamente. Eu, particularmente, como uma pessoa espiritualizada, acredito sim que há algo posterior; porém vejo isso como um caminho natural, e não como recompensa por ter tido uma vida correta. Não vivo de forma justa, buscando ser o mais perfeito possível, para ganhar um prêmio, pois se o fizesse, já não mereceria esse prêmio. O faço, pois quero o bem da humanidade, da natureza, do mundo e de Deus. Eu erro? Erro. Porém erro sempre tentando acertar. Pense na morte e veja como o momento em que você se encontra é incrível: Você tem todo um passado já vivido e todo um futuro para viver. A vida pulsa pelo seu corpo, a energia das estrelas vibra por cada célula sua e você pode realizar maravilhas. Por que perder tempo estagnado? Vá e mude o mundo para melhor, deixe sua marca! Arrisque! Viva!

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5 Séries de Fantasia da NETFLIX que me inspiram

Isso talvez você não soubesse sobre inspiração. E, falar de inspiração para escrever é sempre muito bom. Para quem me conhece e sabe que eu me inspiro muito em músicas na hora de criar meus personagens e histórias, talvez seja novidade saber que, muitos insights para a criação dos livros nascem também ao assistir e ler o trabalho dos outros. Afinal, é assim que funciona a inspiração. Quando vemos uma história bem contada, com personagens muito bem construído, se temos a mente imaginativa, logo já viajamos em possibilidades e opções que poderiam acontecer e, assim, muitos outros cenários e personagens nascem. Hoje a Netflix é, para mim, a casa onde eu mais assisto séries e filmes de ficção e fantasia e, por isso, escolhi cinco dos quais me inspiraram muito em criar outras histórias e personagens. A primeira série que não poderia deixar de citar é Cidade Invisível, baseada na história criada por Raphael Draccon e sua esposa, Carolina Munhóz. Dois Best-sellers nacionais de peso. O R

A Saga Draconiana encerra o Arco de Sophie Dupont, depois de 7 anos.

  Depois de mais de sete anos, desde o lançamento de A Saga Draconiana – Sophie Dupont e o Drakkar de Prata , eis que se encerra o arco da história de Sophie Dupont, com o lançamento de A Saga Draconiana – Sophie Dupont e a Mãe dos Dragões . O arco, composto de três volumes, possui um total de mais de mil páginas, e conta a história de Sophie, uma menina adotada cuja vida é caótica, cheia de guinadas e desventuras; porém, em determinado momento, ela descobre que pertence a uma espécie única: Os Drakkars . Descendentes de humanos com os Antigos Lordes Dragões. O primeiro volume, chamado A Saga Draconiana – Sophie Dupont e o Drakkar de Prata foi lançado ainda em 2013, o que faz com que todo o arco tenha levado sete anos para ficar pronto. Um número bastante auspicioso, por assim dizer. E, por isso, é com muito carinho que trago hoje a notícia de que, finalmente, o livro A Saga Draconiana - Sophie Dupont e a Mãe dos Dragões já está disponível. Seja em Livro Impresso ou para Kindle

Fragmentos Draconianos N1: O Sopro Relâmpago

  Era uma afronta que eu, filho de uma das mais influentes famílias do meio Drakkar, não conseguisse dominar um Sopro de Classe B, como o Sopro Relâmpago . Aquilo era ridículo. Ser um Drakkar Azul era algo que impunha respeito e, não conseguir trazer aqueles relâmpagos para o plano físico na frente dos meus colegas, fez-me parecer um perdedor. – Maldita Margareth – resmunguei comigo mesmo – Com aquele risinho irônico só porque vai disputar a Graduação... – Charles!   – chamou-me Ferdinand, meu colega de quarto. Um Drakkar Verde, boa vida. – O que foi? – inquiri ríspido. Estava descontente comigo mesmo e não estava afim de conversas. – Viu a nova Drakkar? – ele perguntou – Linda. Cabelos platinados até as costas, olhos azuis como o oceano... Balancei a cabeça e segui em frente, ignorando-o. Ferdinand passava mais tempo paquerando as garotas do que se dedicando a estudar o Sangue Draconiano e a praticar os Sopros. Era um Drakkar de qualidade muito inferior e, claro, eu não